quinta-feira, 15 de março de 2012

poema adocicado

De minha mãe, herdei esse enorme coração
A maldição de amar demasiado não me foi posta!
Talvez o grande problema de não saber amar em vão
Seja por ventura não conseguir achar resposta

Fito descaradamente rostos pela rua
Procurando talvez um olhar que caia de volta
Ai de mim! Feito de tanto amor, uivo à Lua
Minha ode à aquela que tarda a ir embora

À esse instante, tento não procurá-la
Que vontade tanta dela estar a pensar em mim!
Apenas uma certeza me vem quando a vejo e perco a fala
Que esse infinito acalanto, por Deus, não tem início, meio ou fim.

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