domingo, 30 de dezembro de 2012

Onde estávas, minha amiga,
quando o tempo era árduo e quebradiço?
Acalenta-me agora pois se vê o Sol
e os pássaros cantam em tua janela
Teria passado um minuto
ou uma semana inteira?
Enxugas e estenda o tempo
antes do pôr-do-sol, minha cara
Terminas a tua gargalhada
para que eu recupere meu fôlego também
Disso sai: não hei de ser mais eu mesmo
do que quando perto de ti, ao teu lado
Olha-me, com teus grandes olhos castanhos,
apenas quando te vejo
Cada momento teu é nosso!
e, na tua ferida, eu te beijo...