quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aonde foi minha desleixada alma?

Caminho por entre as sarjetas e mendigos
desta velha cidade bêbada
Bêbada de pessoas, de carros,
de outras almas vacilantes
Suspiro a cada homem de giz
marcado no chão pela polícia da Providência
Finalmente, acho-a trancada no banheiro do puteiro

ela não se olha no espelho porque não se reconhece
abro a porta e ela não me vê porque não me reconhece

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Doce música e ruidosos sons se entrecortam
e descontirnam-se aos pares de ouvidos
dos pedestres.

Há de compensar o violento com o belo,
o estresse com o sorriso.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

escorro pelo bueiro
por entre lagrimas e mijo

       me deixo esvair na água,
melancolicamente...