I
Meu amor por ti não se rasteja,
há algum tempo,
pelo chão de minha consciência.
surra de seu desalento
II
Novo e forte, se embriagava
em torneiras e alambiques alheios
Corria nu sem pudor
e mergulhava no mar de sua graça
Velho e ranzinza, hoje
pragueja aos céus e implora perdão depois
Não sente mais tanto desconforto
quando esconde seus ciúmes
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