segunda-feira, 18 de junho de 2012

Não! A madrugada não é
passagem de tempo
varrido como fazem os garis
há ainda mistérios que
alguém não enxerga
É o amanhã do hoje de mais tarde

Devagarinho, os ponteiros
dos segundos é comido
pelo dos minutos e este
pelo das horas e o Sol
ainda é feto na barriga
da Mãe cosmos

Quando tudo ainda é inacabado
e impreciso por esperar o amanhecer
para acabar de ser,
há os trens e farois de rodovias
que trabalham ,incessantemente, a ninguém;
esperam amistosamente que
o primeiro trabalhador acorde
e quebre a imutabilidade das coisas

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