domingo, 29 de janeiro de 2012

Sonhos de uma tarde de verão

Luz apagada, cabeça no travesseiro
Tento cerrar esses olhos
Tão cansados de ver o mundo
Este mundo preenchido de desiluções
Saudades daqueles que não amei
Saudades da terra que nunca foi minha
Agora, jaz o silencio e a escuridão

Diante do turbilhão de pensamentos
que pulam de galho em galho como micos
Acho um sossego para esta calejada alma
Sossego esse que amansaria corações
De quem lhes disseram que nunca tiveram um

A face madura e suave
Sorriso aquele que parece mover
todos os músculos certos
Qualquer ruga não será em vão!

 Está quente
A cidade que não pára exala
o calor de seus habitantes
Mas nada disso se assemelha
Ao calor de sua pele
Pele bronzeada que me esquenta
Pele tépida que me afagou....

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