E lá estava o prédio branco
da esquina abandonada
Não morava pessoa ou gente
apenas sem-tetos e ratos
No último andar, não existia
cupim ou fantasma de filme
O vazio e silêncio de horas atrás
era o mesmo a cada instante
Quem, algum dia, tentasse
subir as escadas e entrar lá
Não voltava ou não mais se via
perdiam-se na metáfora do meu coração
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