há uma mulher apenas
sentada no banco da praça
onde, ela, timidamente
lê o livro entreaberto
segura-o com seus
dedos de porcelana
à vista dos olhos passantes
e de seus, castanhos
ao fim da folha,
umedeçe os lábios e
lentamente, passa a folha
com seu delicado dedo molhado
assim, se passa o tempo
e ,entre cada mecha de cabelo
que cai e piscar de olhar involuntário,
o momento se refaz e faz...
e a vida é linda
e a vida é aquela mulher
apenas
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